Clinica do Sono Brasilia - Polissonografia ; Sono Brasília | Clinica do Sono em Brasília. Exame de Polissonografia.
Como o médico caracteriza os sintomas de distúrbio do sono
O paciente dormindo estará, por definição, inconsciente do que
faz. No momento de colher informações sobre o sono, recomenda-se a presença de
um acompanhante que possa fornecer detalhes sobre o sono do paciente, em geral
o cônjuge. A consulta em geral é longa, pois ao entender que suas queixas são
sintomas legítimos de doença orgânica, com importância médica real, o paciente
fornece detalhes abundantes.
Insônia
Pergunta-se há quanto tempo o paciente apresenta o sintoma desde
a primeira manifestação, às vezes ainda na infância, e o período desde a última
reativação do quadro. Deve-se levar em conta que a insônia tem caráter cíclico
e registrar as duas datas na ficha. Como a insônia é oscilante, mutável,
anota-se o mínimo e o máximo de cada uma de suas características. Para definir
a dificuldade de iniciar o sono, registra-se a latência ao sono. O número de
despertares por noite oscila, dependendo da fase da doença. O horário dos
despertares pode ser variável. Registra-se o tempo que duram os despertares no
meio da noite. O uso de hipnóticos pode ser regular ou esporádico. Alguns
pacientes conseguem lembrar o nome de uma dezena de medicamentos que já
tomaram, enquanto outros ignoram até o que estão tomando hoje.
Sonolência
Utiliza-se situações monótonas comuns como indicadores para
identificar sonolência. A sonolência será considerada excessiva ou mórbida
quando ocorrer sempre ou muitas vezes em duas ou mais destas situações:
Adormecer contra vontade enquanto estiver:
·
assistindo TV;
·
lendo;
·
assistindo aulas, palestras, reuniões;
·
viajando como passageiro.
Ter de interromper a atividade enquanto estiver:
·
dirigindo por mais de uma hora;
·
trabalhando em uma atividade sedentária.
Nas duas últimas circunstâncias, só os pacientes extremamente
sonolentos adormecem face ao risco ou constrangimento que envolvem. Uma escala
de sonolência conhecida é a que Murray W. Johns, do Hospital Epworth, na
Austrália, publicou em 1991. Johns chamou-a escala de sonolência de Epworth
(ESE).
Apneia do Sono
Apnéias são interrupções da respiração por mais de 10 segundos.
Durante o sono, um pequeno número de apnéias, geralmente de 7 a 20 por noite,
pode aparecer em indivíduos normais. Quando ocorrem com freqüência maior que
cinco apnéias por hora, ou 30 apnéias por noite, são consideradas anormais. Os
malefícios da doença decorrem da soma de apnéias ao longo de anos. O risco de
morrer durante uma única apnéia é pequeno, pois, após 20 ou 30 segundos ocorre
o despertar e a respiração retorna.
Sintomas
Os dois principais indícios de que uma pessoa sofre de síndrome
das apnéias obstrutivas do sono são:
1.
roncar no sono;
2.
sonolência diurna (teste sua sonolência).
O ronco indica a obstrução da garganta e a sonolência é
consequência dos múltiplos despertares para voltar a respirar.
A obstrução da garganta ocorre somente no sono porque é devida
ao relaxamento muscular. Acordado não existe apnéia. O relaxamento também
provoca o ronco. As apnéias interrompem o roncar com períodos de silêncio.
Quando a respiração retorna, o ronco atinge o máximo, lembrando um urro ou
rugido. Nesse momento, o indivíduo está acordado e poderá responder a estímulos
externos. Em poucos segundos, porém, volta a dormir e esquece que acordou. Pela
manhã, a sensação é de que dormiu perfeitamente. Os que dormem perto é que se
queixam. A tendência, ao longo do dia, será de adormecer em qualquer situação
monótona. Mesmo quem dorme mais de oito horas tenderá a cochilar durante o dia
se permanecer quieto. Por mais que descanse, a recuperação nunca é suficiente.
Como o processo da doença se desenvolve em anos ou décadas, as pessoas
acostumam-se a essa sonolência excessiva e passam a considerá-la “normal”.
Outros sintomas:
Outros sintomas:
·
Ganho de peso;
·
Redução da memória;
·
Déficit de atenção;
·
Dor de cabeça pela manhã;
·
Sono agitado;
·
Boca seca ao acordar;
·
Suor noturno;
·
Pressão alta;
·
Palpitações;
·
Falta de ar;
·
Levantar para urinar;
·
Urinar na cama;
·
Disfunção sexual;
·
Depressão;
·
Irritabilidade;
·
Problemas conjugais.
Causas
Existem muitas causas de apnéias, algumas ainda desconhecidas,
mas a maioria dos casos está associada a:
·
Formato mandibular;
·
Obesidade;
·
Menopausa;
·
Garganta estreita;
·
Obstrução nasal;
·
Hipotireoidismo;
·
Acromegalia;
·
Sexo masculino;
·
Predisposição genética.
Tratamento
O tratamento das apnéias do sono varia conforme o caso. Depende
da causa, da idade, da gravidade, da aceitação e da adesão às medidas
propostas. Pode-se usar aparelhos, cirurgias e medicamentos. Quem sofre de
apnéias deve evitar qualquer relaxante muscular como álcool ou medicamentos
sedativos, calmantes e antialérgicos.
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